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POR QUE MINDFULNESS NAS ESCOLAS?

Para alcançarmos uma nova realidade, é preciso que as competências para a vida no século 21 sejam trabalhadas de forma intencional na escola, como parte essencial de seu currículo.

Habilidades essenciais para educadores e alunos no século 21: 

Como Mindfulness pode beneficiar crianças e adolescentes?

Quando ensinamos Mindfulness às crianças, damos a elas as ferramentas de que precisam para construir confiança, lidar com o estresse e se relacionar com momentos desconfortáveis ​​ou desafiadores.

Quanto mais cedo fizermos isso, maior será a oportunidade de ajudá-las a cultivar a resiliência e a desenvolver as três habilidades críticas desenvolvidas na primeira infância:

a) prestar atenção e lembrar informações,

b) alternar a realização de tarefas e

c) relacionar-se adequadamente com os outros

Estudos mostram que os benefícios das práticas de Mindfulness para crianças e adolescentes se distribuem em áreas como competências socioemocionais, cognição e aprendizagem, bem-estar físico e saúde mental.

ALGUNS BENEFÍCIOS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

  • Melhor foco, atenção e memória.

  • Desenvolvimento de habilidades de função executiva.

  • Aumento da metacognição.

  • Melhora na autorregulação e diminuição da impulsividade.

  • Desenvolvimento de habilidades de resolução de conflitos.

  • Aumento de equilíbrio emocional, empatia e compaixão. 

  • Redução de estresse, ansiedade e depressão.

  • Aumento dos neurotransmissores relacionados ao bem-estar.

  • Melhora na qualidade do sono

 

Um novo ABC

 

De uma forma resumida, podemos englobar os benefícios dentro do que os especialistas chamam de “um novo ABC”, sigla em inglês que representa: atenção (Attention), equilíbrio emocional (Balance) e compaixão (Compassion). 

BENEFÍCIOS PARA EDUCADORES E GESTORES

 

Os benefícios das práticas da atenção plena no mundo adulto são bem pesquisados, ​​e estudos têm demonstrado que professores que aprenderam a meditar apontam melhorias como:

REDUÇÃO DOS NÍVEIS DE ESTRESSE

O stress e o burnout de educadores podem negativamente impactar o engajamento e a aprendizagem dos alunos por meio do absenteísmo do professor, entre outros. 

 

AUMENTO DE EFICÁCIA DE ENSINO

Pesquisas sugerem que as práticas apontam aumento da auto-eficácia, melhoria na tomada de decisões e flexibilidade frente aos desafios.

AUMENTO DE AUTOCOMPAIXÃO

As práticas contribuem para um maior equilíbrio emocional e para o aumento da gentileza, empatia e tolerância consigo mesmo e para com os outros.

Estes, por sua vez, podem contribuir para um melhor:  

Perspectivas Neurocientíficas:

Em todo o mundo, há atualmente um grande interesse e atividades em torno de Mindfulness nas escolas, com proliferação de teorias, práticas, intervenções, pesquisas, conferências e publicações.

 

Dentro da Neurociência, pesquisas com escaneamento cerebral conseguem detectar até diferenças nas estruturas neurológicas em pessoas que meditam. Há inúmeros estudos científicos disponíveis que demonstram, no cérebro, efeitos da prática de meditação. 

 

De uma perspectiva neurobiológica, sabemos que certos tipos de funcionamento do cérebro e do sistema nervoso inibem o funcionamento de outras partes de nossos sistemas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quando nos sentimos ameaçados ou em perigo, nosso cérebro ativa a amígdala, que é a área responsável por nossos instintos urgentes, assim como pela autopreservação e por identificar as ameaças e nos “avisar” sobre elas, gerando medo e ansiedade.

 

Esse estado de alerta era essencial quando os homens moravam em cavernas, pois viviam frequentes em situações que demandavam urgência, como produzir fogo ou construir instrumentos para a própria defesa. Hoje, os “perigos” são diferentes, e, sempre que passamos por alguma situação estressante, nossa amígdala entra em ação, desencadeando uma reação de luta, fuga ou congelamento (também conhecida como “fight, flight or freeze response”).

 

Quando a amígdala entra em ação, ela exerce controle sobre o córtex pré-frontal, que é a área do cérebro responsável por nossa função executiva, ou seja, pelas habilidades de autocontrole, planejamento, raciocínio, tomada de boas decisões etc.

 

Então, quando estamos estressados, nos sentindo ameaçados, ansiosos ou com raiva, nosso acesso às partes do cérebro em que ocorre a "tomada de decisão" de nível superior fica comprometido. Temos, assim, a resposta de luta, fuga ou congelamento ativada e não conseguimos acessar plenamente o protocolo de resolução de conflitos. 

Resposta "fight, flight or freeze" na escola

Em um cenário escolar, podemos considerar que, embora as crianças estejam cientes das regras, elas podem ter dificuldade em acessá-las em um momento "fight, flight or freeze response", como, por exemplo, em um conflito com um colega ou diante de receber uma avaliação inesperada. 

 

Para orientar um aluno que esteja nesse momento de amígdala ativada, a fim de que possa usar as habilidades relacionais de resolução de conflitos, temos, primeiro, de buscar ensinar a ele técnicas concretas quando seu sistema nervoso estiver relaxado. Não é possível absorver informação no estágio “fight/flight/freeze”. Sabemos que a aprendizagem requer receptividade: o estado do cérebro e do sistema nervoso determina o aprendizado. 

Como Mindfulness muda o cérebro?

Mindfulness muda o cérebro, de acordo com um estudo intitulado "Attention regulation and monitoring in meditation". Lutz, Dunne & Davidson (2008) examinaram como a atenção plena afeta a amígdala, a região do cérebro que está principalmente associada a processos emocionais.

Nesse estudo, foi identificado que essa área do cérebro tende a ser menos ativa e ter menos densidade de massa cinzenta após as sessões de Mindfulness.


O hipocampo, a região do cérebro associada à memória, também desempenha um papel na atenção plena. Ele ajuda a regular a amígdala. Após o treinamento de Mindfulness, essa parte do cérebro também se mostra mais ativa, de acordo com Goldin & Gross (2010).

Estabilizando o sistema nervoso

 

 

Para que nossa função executiva possa funcionar mais adequadamente é preciso aprendermos técnicas que ajudam a nos autorregular e a concentrar a atenção. Mais do que tudo, é preciso prática. Como mencionado, para que as técnicas funcionem em situações de estresse e conflito, elas devem ser praticadas quando o sistema nervoso estiver mais relaxado e à vontade.

As práticas meditativas proporcionam um momento entre o estímulo e a resposta, em que podem ocorrer a estabilização do sistema nervoso, a diminuição da ansiedade e a dissociação. E o programa da Mindful Play oferece uma variedade de técnicas para isso.

Controlando os impulsos

Quando notamos nossa amígdala sendo ativada ou uma emoção aflitiva surgindo, podemos sempre parar, observar, respirar conscientemente algumas vezes e, então, seguir com a ação.

Podemos, nesses momentos, lembrar do acrônimo STOP em inglês ou PRO em português:

Pare

Respire

Observe

 

 

 

Como mencionado, por meio da prática, adquirimos consciência de nosso estado interior e conseguimos obter uma escolha consciente, pensada, de como vamos responder a determinado estímulo ou gatilho, em vez de simplesmente reagirmos reativamente no nosso modo habitual, “no piloto automático”.

Como Mindfulness se relaciona com as competências socioemocionais (SEL)?

Sabemos que nosso modelo atual de mundo já não se sustenta. Para alcançarmos uma nova realidade, é preciso que as competências para a vida no século 21 sejam trabalhadas de forma intencional na escola, como parte essencial de seu currículo. Além da importância de trabalhar o desenvolvimento das competências socioemocionais no currículo, por que não integrarmos também as práticas de Mindfulness?

 

Podemos entender Mindfulness também como parte do amplo termo abrangente chamado SEL (Social and Emotional Learning) ou Competências Socioemocionais. A implementação das práticas de atenção plena vem complementar os efeitos dos programas de desenvolvimento de competências socioemocionais já existentes nas escolas. Embora sejam duas áreas separadas, quando ensinadas juntas podem ter um impacto ainda maior nos indivíduos e no mundo ao nosso redor.

 

Enquanto SEL trabalha de fora para dentro, Mindfulness trabalha de dentro para fora, baseando-se na premissa de que cada pessoa tem a capacidade inata para qualidades de construção de relacionamento, como empatia e gentileza - uma premissa que as pesquisas agora apoiam. 


Quando SEL e Mindfulness são integrados, as cinco competências SEL estabelecidas pelo CASEL têm um terreno mais fértil para se desenvolverem e, por fim, serem incorporadas pelos alunos.

Mindfulness aumenta a flexibilidade cognitiva e a criatividade, o que proporciona aos alunos uma gama mais ampla de respostas a situações desafiadoras. 

 

Mindfulness aumenta as habilidades de regulação emocional dos alunos, o que aumenta a capacidade deles de resolver conflitos de forma mais criativa ou de dizer, de forma emocionalmente equilibrada, como estão se sentindo.

 

A autoconsciência dos alunos se aprofunda quando intensificada pelas práticas de foco e autocompaixão.

 

Mindfulness aumenta a compaixão. Portanto, quando os alunos praticam as habilidades SEL, como criar uma solução ganha-ganha com alguém que os desafia, eles estão fazendo isso com uma compreensão mais compassiva.

 

A atenção plena aumenta a empatia dos alunos, ajudando-os a regular as próprias emoções, em vez de ficarem emocionalmente sobrecarregados quando confrontados com uma situação difícil. Como resultado, a capacidade deles de perceber o sofrimento de outra pessoa e responder de forma adequada a ele aumenta.

Quer saber mais sobre Mindfulness e sobre como implementar o programa da Mindful Play em sua escola ou em casa? Será um prazer levar o programa completo até você! É só preencher o formulário abaixo. Obrigada!

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