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  • Writer's picturelillyfraga

O poder das histórias: combinando Mindfulness e literatura



Queridos leitores,


Hoje, 20/03, é o dia Mundial da Contação de histórias! E por isso vim aqui trazer artigo com carinho para vocês!


Quem aqui já se sentiu tão envolvido com uma história que até esqueceu suas preocupações e escapou dos seus problemas mesmo que momentaneamente?


E quem já esteve no meio de uma crise e quando alguém te contou uma história isso te trouxe esperança e uma nova perspectiva para a crise? Ou seja, abriu os seus olhos para a alegria além da dor?


Certamente, muita gente aqui deve compartilhar das mesmas impressões, não é?


Uma história é uma ferramenta poderosa e unificadora que conecta a humanidade, quebra barreiras e cura feridas. São elos de ligação com a qual podemos nos identificar e relacionar. E por meio da biblioterapia podemos buscar criar um espaço seguro para explorarmos sentimentos, sensações, pensamentos e situações difíceis com as crianças.


Esse efeito terapêutico das histórias é algo que me encanta e que vejo tendo um impacto muito positivo junto às crianças: as histórias aguçam o pensamento analítico e aumentam a empatia!


Além disso, elas podem ajudar as crianças a terem mais consciência sobre o que acontece dentro delas; podem ajudá-las na própria auto-regulação, a pensar sobre suas ações e no impacto decorrente delas ao seu redor.


O uso da biblioterapia pode ainda ajudá-las a lidar com pressões internas e externas e pode também ser um incentivo para explorarem hábitos saudáveis e mecanismos de enfrentamento.


E é cientificamente comprovado que as narrativas mais a moldam nossos cérebros, unem estranhos e nos levam a ser mais empáticos e generosos. As pesquisas de Paul Zak, um conceituado neuroeconomista americano, têm mostrado isso.


As histórias aproximam as nossas mentes. Experienciar a estrutura consistente de uma boa história altera os nossos processos neuroquímicos. Por causa do seu poder imaginativo que envolve o cérebro, elas têm um impacto muito maior do que simples fatos. As histórias contribuem mais para o aprendizado do que fatos em bullet points de um powerpoint qualquer, visto que elas ajudam na apreensão do conceito e no aumento da memória.


Segundo a ciência, uma razão pela qual o cérebro se apaixona por uma boa história é porque ouvir histórias estimula a liberação dos hormônios ocitocina e cortisol. A ocitocina é um hormônio que controla coisas como empatia e interação social. O cortisol está ligado à resposta ao estresse.


Uma vez que a história tenha sustentado nossa atenção por tempo suficiente, a gente pode começar a ressoar emocionalmente com os seus personagens. Narratologistas chamam isso de "transporte". Então, se a história tiver uma estrutura universal efetiva como as que seguem a estrutura da jornada do herói, por exemplo, o leitor/ouvinte passa a sintetizar a ocitocina. Esse hormônio é também conhecido como o "hormônio do amor" ou a "molécula moral".


Segundo as pesquisas de Paul Zak o que sabemos é que a oxitocina nos torna mais sensíveis às pistas sociais ao nosso redor. Em muitas situações, as dicas sociais nos motivam a nos engajar para ajudar os outros. Ou seja, elas também nos ajudam a cultivar habilidades relacionais como empatia, compaixão e gentileza!


Para finalizar, as histórias são uma força poderosa na formação do nosso comportamento humano. Elas nos ajudam a dar sentido ao mundo, elas falam diretamente ao nosso coração e é por isso que elas podem ser recursos tão valiosos dentro do mindfulness.


Felizmente, hoje em dia temos uma série de ótimos livros para crianças dentro do tema das competências sócio-emocionais, da interdependência entre todos os seres e sobre saúde emocional e mental.


No próximo post, vou elencar aqui meus livros favoritos para explorar esses temas com as crianças!


Então, não esqueça de voltar aqui para conferir meu novo artigo, tá?


Obs.: Este artigo é baseado nos dados coletados das fontes abaixo:


Fontes:


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